Ao contrário do que eu gostaria, o meu filho X (5 anos) revela-se muito realista. Por sua exclusiva vontade, os livros com personagens fantásticas deram lugar a "histórias com pessoas, pessoas a sério...."
Numa das nossas quartas feiras filosóficas (tenho a teoria de que é às quartas que estas questões vêm à superficie), arranca com pergunta "até quando vais estar casada com o pai?"
Pensei logo «toma lá... descalça esta hoje!»
Depois pensei: «se está a perguntar é porque já percebeu que se isto tem um começo pode ter um fim.» Sobrava-me pois falar-lhe da longevidade da relação, da natureza voluntária da coisa, blá, blá, blá....
Como é seu costume, da mesma forma como coloca um assunto na mesa, retira-o.
"Podes pôr a música Amanhã de Manhã outra vez?"
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