Auto prenda neste Natal, o livro de Phil Baine, Penguin by Design: A Cover Story 1935—2005, para devorar intensamente noite dentro. Ora aqui está algo que o meu professor de design me poderia estar a mostrar durante os 90 minutos em que tem a minha atenção, em vez de me explicar que certos papéis, pela sua densidade, não suportam determinados tipos de letra, levando a que as astes das letras se quebrem ou se liguem umas às outras.
Tuesday, November 27, 2007
Friday, October 19, 2007
Thursday, October 18, 2007
Anjo Pornográfico
"Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico."
nelson rodrigues
nelson rodrigues
Wednesday, October 10, 2007
Tuesday, October 09, 2007
Trouble and Desire
"I think sometimes that I've avoided explicit sex in my movies because it's embarrassing. It's redundant. Redundancy is embarrassing. And, of course, it always seems beside the point. I don't have any questions to ask about fucking. Whereas I have a lot of questions to ask about the more mundane aspects of life. Attraction, flirtation, disappointment, affection, resentment, contempt -- these things make my head spin. "
A propósito do novo filme de hal hartley e da edição da filmografia completa pela MIDAS, hal hartley em entrevista hoje no pessoal e transmissível.
Hmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
Monday, October 08, 2007
Poema Haiku do Sr. Acaso
foto: boys and jellies (miamizeiss) de julia galdo
its not too late,
my friend.
(like girls on films,
and boys from books),
and boys from books),
you know
we'll see each other again
over and over
like friends
you and me and my friend and my author and my love.
Thursday, October 04, 2007
Guns for Life
Wednesday, September 26, 2007
O merecido pedido de desculpas
É um facto: ando a pensar deitar fora o caderno, queimar as páginas, mandar o blog às urtigas.
Não é por nenhuma razão especial (se o blog não o é porque haveria a razão de o deitar abaixo ser?)
É que.... ando um bocado para o parva, ciberneticamente falando, porque em casa até ando muito bem disposta, bem humorada, no trabalho também, muito profissional, motivada e esses items lexicais da Gestão de Pessoal e Motivação de Equipas e isso. E isso.
Muito parvinha. Sem nadinha para dizer. A escrever como o Bernado, mal como tudo. E assim, não dá.
Os amigos, os de longe, pedem-me: «sofia, não posta bosta, por favor.»
Os de perto, perguntam: «- e posts, nadica de nada? Ou depois da conversa de ontem mandaste o blogue às malvas?».
É assim, é um facto, e há que assumi-lo (e quanto mais cedo melhor, dizem): no que respeita a posts, estou com prisão de verve.
E é assim desde o meu regresso de férias.
Quando não tenho nada partilhável, não tenho nada para escrever.
Quando tenho uma experiência fantástica (a de ontem à noite seria apenas um exemplo)algo interessante para partilhar... acho que as palavras não estarão à altura e calo-me.
Ou as minhas palavras estão cada vez mais baixas ou então são os acontecimentos que estão a crescer, intimidando-me.
Isto da relação entre a altura das palavras e a altura dos acontecimentos daria linhas para muitos posts, mas isso agora não interessa.
Bem... por tudo isso, e também por nada, queria pedir aos meus 1, 2, 3, 4, 5,....6 leitores, desculpas. A todos eles, ao tomás vasques e ao senhor crescido de aveiro que me linkaram.
Melhores dias virão, ou não.
Não é por nenhuma razão especial (se o blog não o é porque haveria a razão de o deitar abaixo ser?)
É que.... ando um bocado para o parva, ciberneticamente falando, porque em casa até ando muito bem disposta, bem humorada, no trabalho também, muito profissional, motivada e esses items lexicais da Gestão de Pessoal e Motivação de Equipas e isso. E isso.
Muito parvinha. Sem nadinha para dizer. A escrever como o Bernado, mal como tudo. E assim, não dá.
Os amigos, os de longe, pedem-me: «sofia, não posta bosta, por favor.»
Os de perto, perguntam: «- e posts, nadica de nada? Ou depois da conversa de ontem mandaste o blogue às malvas?».
É assim, é um facto, e há que assumi-lo (e quanto mais cedo melhor, dizem): no que respeita a posts, estou com prisão de verve.
E é assim desde o meu regresso de férias.
Quando não tenho nada partilhável, não tenho nada para escrever.
Quando tenho uma experiência fantástica (a de ontem à noite seria apenas um exemplo)algo interessante para partilhar... acho que as palavras não estarão à altura e calo-me.
Ou as minhas palavras estão cada vez mais baixas ou então são os acontecimentos que estão a crescer, intimidando-me.
Isto da relação entre a altura das palavras e a altura dos acontecimentos daria linhas para muitos posts, mas isso agora não interessa.
Bem... por tudo isso, e também por nada, queria pedir aos meus 1, 2, 3, 4, 5,....6 leitores, desculpas. A todos eles, ao tomás vasques e ao senhor crescido de aveiro que me linkaram.
Melhores dias virão, ou não.
Tuesday, September 25, 2007
School Girl's Fantasy
So You Want To Write A Fugue?
Wednesday, September 19, 2007
Friday, September 14, 2007
O sonho desperto
Os factos: cheguei a horas ao trabalho, acabadinha de tomar banho, leve e fresca. Dirijo-me à Garagem na esperança de convencer o funcionário, personagem insólita, a lavar-me o carro sem necessidade de eu estar ali a assistir. Enquanto falo, um pombo simplesmente defeca no meu ombro e cabelo.
Subo até ao quinto andar, e depois de me limpar, inicio o meu dia de trabalho.
Minutos passados, vejo pela janela um pombo a descer a pique e ir contra o varão do parapeito da varanda, causando um enorme estrondo.
Se isto fosse um sonho, eu saberia bem o significado de ser alvo de um cócó de pombo e o assistir ao suicídio de outro, e o pudor impedir-me-ia de o contar aqui, até porque, sr. Mexia, apesar de não haver um código que torne a decifração dos sonhos segura, eu acredito na sua interpretação.
Não sendo o caso, ocorre-me apenas dizer que receio que, por vezes, a minha realidade bata os sonhos do comum dos mortais.
Subo até ao quinto andar, e depois de me limpar, inicio o meu dia de trabalho.
Minutos passados, vejo pela janela um pombo a descer a pique e ir contra o varão do parapeito da varanda, causando um enorme estrondo.
Se isto fosse um sonho, eu saberia bem o significado de ser alvo de um cócó de pombo e o assistir ao suicídio de outro, e o pudor impedir-me-ia de o contar aqui, até porque, sr. Mexia, apesar de não haver um código que torne a decifração dos sonhos segura, eu acredito na sua interpretação.
Não sendo o caso, ocorre-me apenas dizer que receio que, por vezes, a minha realidade bata os sonhos do comum dos mortais.
Thursday, September 13, 2007
Pó dos Livros
Abriu, há não muito tempo, uma livraria que procura ir contra a corrente.
A Pó dos Livros é o novo projecto de Jaime Bulhosa (que leva consigo Carlos Loureiro com quem trabalha há largos anos) para quem "gosta de livros como nós".
A visitar na Rua Marques de Tomar, em Lisboa.
A Pó dos Livros é o novo projecto de Jaime Bulhosa (que leva consigo Carlos Loureiro com quem trabalha há largos anos) para quem "gosta de livros como nós".
A visitar na Rua Marques de Tomar, em Lisboa.
Wednesday, September 12, 2007
homenagens
A propósito do 11 de Setembro, a melhor homenagem feita a Nova Iorque respigada aqui.
Etiqueta: "Deveria ter sido eu a fazer este post".
Etiqueta: "Deveria ter sido eu a fazer este post".
probl(og)emas
Correntes entre blogs ainda vai-que-não-vai, mas celebrações de aniversários de nascimentos de blogs, não me entra na cabeça. Mas é, claramente, um problema meu...
Tuesday, September 11, 2007
Doce Consolação
Friday, September 07, 2007
Chegar a casa e esta parecer o corredor dos audiovisuais da Worten.
Quando acabam as férias das crianças, neste país?
Maresia - Esse Estado de Espírito
Foto de Robvini (Roberto Vinicius)
Não, este blog não está a ser alvo de nenhum tipo de censura, nem mesmo auto imposta (também quem sou eu para me impôr o que quer que seja?).
Só não me pareceu (ainda) adequado substituir o rugir do mar pela efervescência das palavras. Estou um pouco como a outra, a "escorrer silêncio".
Wednesday, September 05, 2007
Monday, September 03, 2007
Friday, August 10, 2007
We strangers know each other now...
Not in my neighbourhood
Constato a irregularidade do pavimento do bairro (novo) onde moro. Plataformas levantadas pela força de ervas daninhas. Jardins subterrâneos que se impõem. E a natureza a ditar a última palavra face à civilização-betão.
Sorrio, sem estranheza. Uma voz dentro de mim recolhece:
«Once there were parking lots
Now it's a peaceful oasis
you got it, you got it
This was a Pizza Hut
Now it's all covered with daisies
you got it, you got it»
A cultura é um bálsamo....
Sorrio, sem estranheza. Uma voz dentro de mim recolhece:
«Once there were parking lots
Now it's a peaceful oasis
you got it, you got it
This was a Pizza Hut
Now it's all covered with daisies
you got it, you got it»
A cultura é um bálsamo....
Thursday, August 09, 2007
E o futuro aqui tão perto
«Hoje sonhei com os teus putos (quando acordei não me lembrava, recordo-me agora).
Tinha-vos levado para o mergulho (éramos os seis). O Nuno tinha uma corte de americanas atrás dele e tu estavas muito preocupada com a sua precocidade. O Tiago tinha declarado que queria ser escritor, o que por seu turno preocupou o Pedro.»
Tinha-vos levado para o mergulho (éramos os seis). O Nuno tinha uma corte de americanas atrás dele e tu estavas muito preocupada com a sua precocidade. O Tiago tinha declarado que queria ser escritor, o que por seu turno preocupou o Pedro.»
No Verão a boca das crianças enche-se de cores - 5 anos é uma boa idade para aprender a fazer balões
(Fotos de Camera Rwanda - Gisimba Memorial Center - An orphanage on the outskirts of Kigali in Nyamirambo - Kigali - Rwanda - Afrika)
Tuesday, August 07, 2007
The Reminder ou a segunda Adolescência da Blue
Monday, August 06, 2007
Sopro do Coração
Friday, August 03, 2007
Monday, July 30, 2007
Um adeus português
"(...)
Tu não mereces esta cidade nao mereces
esta roda de náusea em que giramos
até à idiotia
esta pequena morte
e o seu minucioso e porco ritual
esta nossa razão absurda de ser
Não tu és da cidade aventureira
da cidade onde o amor encontra as suas ruas
e o cemitério ardente
da sua morte
tu és da cidade onde vives por um fio
de puro acaso
onde morres ou vives não de asfixia
mas às mãos de uma aventura de um comércio puro
sem a moeda falsa do bem e do mal
Nesta curva tão terna e lancinante
que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti."
Alexandre O'Neill
No Reino da Dinamarca
1958
Tu não mereces esta cidade nao mereces
esta roda de náusea em que giramos
até à idiotia
esta pequena morte
e o seu minucioso e porco ritual
esta nossa razão absurda de ser
Não tu és da cidade aventureira
da cidade onde o amor encontra as suas ruas
e o cemitério ardente
da sua morte
tu és da cidade onde vives por um fio
de puro acaso
onde morres ou vives não de asfixia
mas às mãos de uma aventura de um comércio puro
sem a moeda falsa do bem e do mal
Nesta curva tão terna e lancinante
que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti."
Alexandre O'Neill
No Reino da Dinamarca
1958
Para a Mónica que regressou ao Rio de Janeiro, até Dezembro.
1918 — 2007
«Porquê fazer um slogan, quando se pode fazer um poema?»
Jorge Colombo, em entrevista à TSF, hoje, há 2 minutos.
Friday, July 27, 2007
Altimetria corpórea
Take 1 - Lingrinhas
Linhas esguias, traços lisos, masculinos.
Peito liso, calças de ganga de cintura descaída, cabelo à pagem e 12 anos, a jogar à bola na praia.
25 kilos. Tanto tempo a pesar 25 kilos.
Os dias a passarem, feitos meses e anos, e o ponteiro da balança sem vacilar: 25 kilos.
Os dias eram passados em cima da árvore.
Visto de cima, o mundo dividia-se em duas metades (e eu, feita caroço, à espera de cair à terra e me tornar fértil):
- no da esquerda, as miúdas de cabelo comprido e de vestido com laço, passeavam de braço dado, brincando às professoras;
- no da direita, os rapazes suavam à bola todos os 30 minutos.
E eu em cima da árvore.
«Sofia, já reparou, que metaforicamente, continua “em cima da árvore”?»
Take 2 - A Entumecer
A fazer um movimento realizado mil vezes anteriormente. A levantar a t-shirt para a despir e a constatar, confirmando com a polpa dos dedos, as novas elevações que me surgem sob os mamilos.
Parecem inchados.
Ser híbrido. (Isto não é nada).
As transformações não deveriam ocorrer sob o olhar dos outros.
As curvas de nível são curvas planas que unem pontos de igual altura; portanto, as curvas de nível são resultantes da intersecção da superfície física considerada com planos paralelos ao plano de comparação.
Ao plano de comparação.
13 anos não nos preparam para as transformações morfológicas que sofremos.
E o Miguel, cheio de borbulhas, de Gina em Riste: “O Ana, diz-me lá tu que deves saber, porque é que o pipi faz um altinho, aqui à frente? Porque é que não é liso.”
E eu a corar o sangue já tão rubi.
Take 3 - Roliça
A cena agora é outra. O contexto, completamente diferente.
Os personagens são novos, tirando a protagonista.
A protagonista pesa agora 60 kilos.
«A minha filha nunca foi muito feminina. Nunca gostou de nada do que eu lhe comprava.»
Linhas esguias, traços lisos, masculinos.
Peito liso, calças de ganga de cintura descaída, cabelo à pagem e 12 anos, a jogar à bola na praia.
25 kilos. Tanto tempo a pesar 25 kilos.
Os dias a passarem, feitos meses e anos, e o ponteiro da balança sem vacilar: 25 kilos.
Os dias eram passados em cima da árvore.
Visto de cima, o mundo dividia-se em duas metades (e eu, feita caroço, à espera de cair à terra e me tornar fértil):
- no da esquerda, as miúdas de cabelo comprido e de vestido com laço, passeavam de braço dado, brincando às professoras;
- no da direita, os rapazes suavam à bola todos os 30 minutos.
E eu em cima da árvore.
«Sofia, já reparou, que metaforicamente, continua “em cima da árvore”?»
Take 2 - A Entumecer
A fazer um movimento realizado mil vezes anteriormente. A levantar a t-shirt para a despir e a constatar, confirmando com a polpa dos dedos, as novas elevações que me surgem sob os mamilos.
Parecem inchados.
Ser híbrido. (Isto não é nada).
As transformações não deveriam ocorrer sob o olhar dos outros.
As curvas de nível são curvas planas que unem pontos de igual altura; portanto, as curvas de nível são resultantes da intersecção da superfície física considerada com planos paralelos ao plano de comparação.
Ao plano de comparação.
13 anos não nos preparam para as transformações morfológicas que sofremos.
E o Miguel, cheio de borbulhas, de Gina em Riste: “O Ana, diz-me lá tu que deves saber, porque é que o pipi faz um altinho, aqui à frente? Porque é que não é liso.”
E eu a corar o sangue já tão rubi.
Take 3 - Roliça
A cena agora é outra. O contexto, completamente diferente.
Os personagens são novos, tirando a protagonista.
A protagonista pesa agora 60 kilos.
«A minha filha nunca foi muito feminina. Nunca gostou de nada do que eu lhe comprava.»
O corpo ganhou graça.
A prima, mulher feita:
«- Olha para ti…. Tu…floresceste! Vê-se a olho nú.»
A olho nú.
Tem agora um corpo que faz os outros olhar demoradamente.
Um corpo com lombas...
A prima, mulher feita:
«- Olha para ti…. Tu…floresceste! Vê-se a olho nú.»
A olho nú.
Tem agora um corpo que faz os outros olhar demoradamente.
Um corpo com lombas...
Eu que gosto tanto de planícies longínquas. E de mulheres Modigliani.
Agora, e por mais alface que eu coma, o ponteiro continua a não querer vacilar: 60 kilos, que me parecem 200.
Agora, e por mais alface que eu coma, o ponteiro continua a não querer vacilar: 60 kilos, que me parecem 200.
“O que interessa, de resto, peses o que pesares, o importante, dizia eu, é ter onde pôr os olhos e onde pôr as mãos”.
Tenho, tenho muito sítio, de facto, onde pôr mãos, perder agulhas, dedais, clips, e até coisinhas maiores.... sei lá... borrachas, beijos.
«És muito física, não és?»
Tão corpórea.
Tenho, tenho muito sítio, de facto, onde pôr mãos, perder agulhas, dedais, clips, e até coisinhas maiores.... sei lá... borrachas, beijos.
«És muito física, não és?»
Tão corpórea.
Facts of Life
Gostaria de escrever aqui que qualquer semelhança entre o descrito no post anterior e a realidade é pura ficção, mas estaria a mentir.
Pois. Sem comentários.
Quero só acrescentar que depois de ter escrito aquele texto, a biza e o nel me apareceram em casa com 2 narizes de palhaço colocados.
Com uma família assim, quem necessita de ir à Disneylandia?
Pois. Sem comentários.
Quero só acrescentar que depois de ter escrito aquele texto, a biza e o nel me apareceram em casa com 2 narizes de palhaço colocados.
Com uma família assim, quem necessita de ir à Disneylandia?
Thursday, July 26, 2007
Mundo Pin & Pom
a blue ama o bagi, que foi o primeiro a conhecer a mómó.
mómó teve a certeza (e isso até a assustou ao princípio) de que o bagi era a pessoa certa para a blue.
no casamento, ao lado da blue esteve a ratinho como madrinha e a mómó levou o seu bába.
mómó teve a certeza (e isso até a assustou ao princípio) de que o bagi era a pessoa certa para a blue.
no casamento, ao lado da blue esteve a ratinho como madrinha e a mómó levou o seu bába.
o balho deu espectáculo, como seria de esperar. e o titi de paris também compareceu.
os biris amam-se quotidianamente já lá vão 6.789 dias sem excepção, sem uma interrupçãozinha.
os biris amam-se quotidianamente já lá vão 6.789 dias sem excepção, sem uma interrupçãozinha.
anos mais tarde, o mundo cresceu e surgiram o tommy, o xi, a xica e o baia.
também nasceram o gugas e o joca, filhos da jani e do mi. (mais tarde o próprio dani viria a casar e ter o seu rebento). a biza nunca sonhou vir a ter tantos netos.
agora que nasceu o xi e o baia, o mundo ficou rodeado de nénés, lálás, lecas, e até uma certa lili que teima em aparecer e desaparecer.
de quem a blue gosta muito é do agô, do tita e da nini, e até do pi (amigo convicto da família).
agora que nasceu o xi e o baia, o mundo ficou rodeado de nénés, lálás, lecas, e até uma certa lili que teima em aparecer e desaparecer.
de quem a blue gosta muito é do agô, do tita e da nini, e até do pi (amigo convicto da família).
Wednesday, July 25, 2007
Saturday, July 21, 2007
Vi A Luz
Dormia e sonhava.
Até que o toque da campainha me arranca das terras de sodoma.
Até que o toque da campainha me arranca das terras de sodoma.
Fui à porta. "Quem é?"
Abro: "Segue a Cristo".
(Corada. Um mal-estar, um sentimento incómodo... )
Abro: "Segue a Cristo".
(Corada. Um mal-estar, um sentimento incómodo... )
É a "mão de Deus".
Veio para me salvar.
Veio para me salvar.
«- Mão de Deus?»
«- Sim....?»
«- Um pouco mais abaixo.»
«- Sim....?»
«- Um pouco mais abaixo.»
Friday, July 20, 2007
Vou ali e já venho
Thursday, July 19, 2007
Cristalizações
Tenho estado para escrever algo parecido, mas como já alguém o fez (e bem), aqui vai:
«Faz frio. Mas, depois duns dias de aguaceiros,
Vibra uma imensa claridade crua.
De cócaras, em linha os calceteiros,
Com lentidão, terrosos e grosseiros,
Calçam de lado a lado a longa rua.
(…)
Bom tempo. E os rapagões, morosos, duros , baços,
Cuja coluna nunca se endireita,
Partem penedos. Voam-lhe [sic] estilhaços.
Pesam enormemente os grossos maços,
Com que outros batem a calçada feita.
(…)
Homens de carga! Assim as bestas vão curvadas!
Que vida tão custisa! Que diabo!
E os cavadores descansam as enxadas,
E cospem nas calosas mãos gretadas,
Para que não lhes escorregue o cabo.
(…)
De escuro, bruscamente, ao cimo da barroca,
Surge um perfil direito que se aguça;
E ar matinal de quem saiu da toca,
Uma figura fina, desemboca,
Toda abafada num casaco à russa.
Donde ela vem! A actriz que tanto cumprimento
E a quem, à noite, na plateia, atraio
Os olhos lisos como polimento!
Com seu rostinho estreito, friorento,
Caminha agora para o seu ensaio.
E aos outros eu admiro os dorsos, os costados
Como lajões. Os bons trabalhadores!
Os filhos das lezírias, dos montados:
Os das planícies, altos, aprumados;
Os das montanhas, baixos, trepadores!
(...)
Como animais comuns, que uma picada esquente,
Eles, bovinos, másculos, ossudos,
Encaram-na, sanguínea, brutamente:
E ela vacila, hesita, impaciente
Sobre as botinas de tacões agudos.
Porém, desempenhando o seu papel na peça,
Sem que inda o público a passagem abra,
O demónico arrisca-se, atravessa
Covas, entulhos, lamaçais, depressa,
Com seus pezinhos rápidos, de cabra! »
Cesário Verde
Cesário morreu a 19 de Julho de 1886, faz hoje anos.
Feliz coincidência.
Frente à minha casa está um prédio a ser construído.
Todos os dias passo nessa rua e todos os dias me lembro deste poema.
«Faz frio. Mas, depois duns dias de aguaceiros,
Vibra uma imensa claridade crua.
De cócaras, em linha os calceteiros,
Com lentidão, terrosos e grosseiros,
Calçam de lado a lado a longa rua.
(…)
Bom tempo. E os rapagões, morosos, duros , baços,
Cuja coluna nunca se endireita,
Partem penedos. Voam-lhe [sic] estilhaços.
Pesam enormemente os grossos maços,
Com que outros batem a calçada feita.
(…)
Homens de carga! Assim as bestas vão curvadas!
Que vida tão custisa! Que diabo!
E os cavadores descansam as enxadas,
E cospem nas calosas mãos gretadas,
Para que não lhes escorregue o cabo.
(…)
De escuro, bruscamente, ao cimo da barroca,
Surge um perfil direito que se aguça;
E ar matinal de quem saiu da toca,
Uma figura fina, desemboca,
Toda abafada num casaco à russa.
Donde ela vem! A actriz que tanto cumprimento
E a quem, à noite, na plateia, atraio
Os olhos lisos como polimento!
Com seu rostinho estreito, friorento,
Caminha agora para o seu ensaio.
E aos outros eu admiro os dorsos, os costados
Como lajões. Os bons trabalhadores!
Os filhos das lezírias, dos montados:
Os das planícies, altos, aprumados;
Os das montanhas, baixos, trepadores!
(...)
Como animais comuns, que uma picada esquente,
Eles, bovinos, másculos, ossudos,
Encaram-na, sanguínea, brutamente:
E ela vacila, hesita, impaciente
Sobre as botinas de tacões agudos.
Porém, desempenhando o seu papel na peça,
Sem que inda o público a passagem abra,
O demónico arrisca-se, atravessa
Covas, entulhos, lamaçais, depressa,
Com seus pezinhos rápidos, de cabra! »
Cesário Verde
Cesário morreu a 19 de Julho de 1886, faz hoje anos.
Feliz coincidência.
Frente à minha casa está um prédio a ser construído.
Todos os dias passo nessa rua e todos os dias me lembro deste poema.
Pura maldade o que vos faço
O que poderá ser mais chique que jantar no Ritz? (difícil, esta, hã..?)
Jantar na cozinha do Ritz no meio da loucura (ou será da ordem) que é uma cozinha deste gabarito...
Então fiquem já a saber que hoje, quinta feira, pelas 20 horinhas é aí mesmo que me encontrarão.
Para aguçar as invejas, desprezos e os apetites, deixo-vos o menu (que é amiga, quem é?):
Salada de lavagante com sablé de laranja e gengibre, emulsão de cenoura
acompanhada com (FR:) Champagne Pol Roger- Brut Rosé Vintage Rs1999 (USA:) Beringer-Stone Cellars White Zinfandel Rs 2005hmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
Peixe Galo em minestrone de pesto, bruschetta com compota de tomate e parmesão
acompanhado com (Fr:) Domaine Michel Laroche-Les Vaudevey 1ºCru Br 2004 (Fr:) Maison Louis Latour - Aloxe Corton Tt 2002hmmmmmmmmmmmmmmmmm mmm
Vitela em crosta de batata recheada com tomate e tomilho, espargos verdes braseados e gnocchi
acompanhada com (NZ:) Cloudy Bay - Sauvignon Blanc Br 2006 (Italia:) GAJA Magari Tt 2004hmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm mm mm
Sericáia com ameixas Rainha Cláudia
acompanhada com (Canadá:) Kracher Beerenauslese Cuvée Br 2003(passo a sobremesa, fico-me com o vinho: hmmmmmmmmmmmmm mmm mmm mmm)
Nem sei se aguento.....
Isto para no dia seguinte acabar a comer um BigTasty no Macdonalds, mais próximo.
Isso sim é que é chique!
Wednesday, July 18, 2007
"É exaustivo ser fabulosa" Victoria Beckham
Nunca tinha pensado no meu cansaço nessa perspectiva, mas agora sinto-me muito melhor.
Tuesday, July 17, 2007
Friday, July 13, 2007
Madame Max Factor
Alcoviteira, eu???
As alcoviteiras dedicavam-se a combinar casamentos e a desviar raparigas jovens para a prostituição. A actividade era proibida por lei, o que levava a que fosse encoberta por uma série de outras. Assim, as alcoviteiras diziam-se bordadeiras e fabricantes de cosméticos. Consideradas bruxas pela população, eram açoitadas em público.
Não me açoitem em público, porque eu sou bem capaz de gostar.
As alcoviteiras dedicavam-se a combinar casamentos e a desviar raparigas jovens para a prostituição. A actividade era proibida por lei, o que levava a que fosse encoberta por uma série de outras. Assim, as alcoviteiras diziam-se bordadeiras e fabricantes de cosméticos. Consideradas bruxas pela população, eram açoitadas em público.
Não me açoitem em público, porque eu sou bem capaz de gostar.
He loves me, he loves me not
«Tem uma chamada não atendida. Chamada de ......... que deixou 1 mensagem de voz:»
« - Ou compras um telemóvel rapidamente ou obrigo-te a ouvir o novo disco do Abrunhosa 10 vezes.»
« - Ou compras um telemóvel rapidamente ou obrigo-te a ouvir o novo disco do Abrunhosa 10 vezes.»
E, no domingo...
"Sexy songs for you, sexy people..."
Ou, na versão do vocalista dos Bloc Party: "this song is dedicated to you, sexyladies: you make me feel so gooood!"
Ou, na versão do vocalista dos Bloc Party: "this song is dedicated to you, sexyladies: you make me feel so gooood!"
You made me dance
No Dance Station Festival, e num Coliseu bastante cheio, o concerto dos Air arrancou com "Radian", a que se seguiu "Venus", de "Talkie Walkie".
Além das músicas mais antigas os Air tocaram também temas do novo álbum "Pocket Symphony", como "Napalm Love", "Mer du Japon" e "Photograph".
O concerto terminou com "Sexy Boy» e «Kelly Watch the Stars", dois dos maiores êxitos da banda, que só por si, justificaram o concerto...
E a malta dançou...
Thursday, July 12, 2007
O homem ilha
O homem vivia rodeado de trabalho por todos os lados, feito uma ilha.
à noite, contudo, transformava-se em península e ligava-se a terra pelo sono.
à noite, contudo, transformava-se em península e ligava-se a terra pelo sono.
Exame radiológico
Num serviço de pequenas dimensões, os boatos são como fármacos com efeitos de contraste.
Dotada de poderes supermagnéticos, divirto-me a detectar a sua trajectória, apreciando, qual astrónoma, a constelação comunicacional.
Num serviço de pequenas dimensões, os boatos têm efeito boomerang, e não demoram a regressar à fonte.
sentimentos esdrúxulos
(...)Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente Ridículas.
Álvaro de Campos
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente Ridículas.
Álvaro de Campos
Códigos
Como entre os maçons, uma maliciosa sabe quando está perante outra maliciosa, mesmo quando esta está bastante camuflada.
Monday, July 09, 2007
Friday, July 06, 2007
Thursday, July 05, 2007
...ou com gelo
nunca na vida me lembraria que este momento fosse possível, e assim de repente, não imagino nada na vida que me desse mais prazer, pois só de imaginar fico sem fôlego..
agora a sério, digam-me, com quem é que eu tenho que dormir?????
Puro
desde que comprei o disco (na passada terça feira) não faço outra coisa, a não ser dançar.
o que eu dava para ver isto ao vivo....
dava mais do que o mindinho do pé esquerdo!
Vive le cinema européan
Coming together to celebrate European films - every year 300 new European film projects are support...
Wednesday, July 04, 2007
Now listening
O álbum chama-se Diana, e mostra Diana Ross no seu melhor, 1980, e eu com nove anos a dançar avidamente "Upside Down" e "I'm coming Out" e mesmo o "My Old Piano", às tantas da manhã numa sala cheia de adultos (as restantes crianças a dormir e eu que teimava em acordar sempre a meio das festas para dançar).
I just love the silly season....
I just love the silly season....
Tuesday, July 03, 2007
Não resistir
Música africana frente à Torre de Belém na passada sexta feira, hoje SuperRock-SuperRock, quinta-feira inauguração da exposição SEVEN do meu amigo João Figueiredo no Museu da Cidade e estreia da peça Urgências 2007 no Teatro Maria Matos, (sexta feira, Lux).
Dia 12, concerto dos Air, e dia 15, dos Nouvelle Vague....Uffa...
(Preciso disto como de ar para viver...)
Young at heart
Estreia absoluta nos Festivais de Verão, aos 36, e não é para ver os "do nosso tempo"...gostavam, não gostavam?
Monday, July 02, 2007
Tuesday, June 26, 2007
Você fala bonito
"Preciso do teu blog, dos teus emails, de ti, e de uma carraspana no incógnito."
I do.
I do.
Monday, June 25, 2007
maria - ... e quando estava a pedir que o nuno me beijasse…
ana - sim…. (em voz off: me beija, nuno!)
maria - sob o efeito de dois sakes e duas caipirinhas….
ana - sim…. (em voz off: put the blame on the sakes)
maria - lembrei-me do dia em que te pedi um beijo e me disseste: beijos não se pedem, dão-se. (risos) Toma!
ana - és fodida. o amor é fodido.
ana - sim…. (em voz off: me beija, nuno!)
maria - sob o efeito de dois sakes e duas caipirinhas….
ana - sim…. (em voz off: put the blame on the sakes)
maria - lembrei-me do dia em que te pedi um beijo e me disseste: beijos não se pedem, dão-se. (risos) Toma!
ana - és fodida. o amor é fodido.
Friday, June 22, 2007
Retoques
Parabéns Sr. McEwan
"So my head was filled with other people's voices and I didn't find it a problem. Pastiche was my own way of finding my own voice."
Thursday, June 21, 2007
girls talk
- já viste aquilo?... e ainda por cima ele parece louco por conhecer pessoas!!!!
- pois é.....
- mete um bocado de medo...
- pois mete...
- e depois, com um blog daqueles...
- ai jesus...
o porcalhoto!
- será casado?
- o que achas?... e o que é que isso interessa?
- eu acho que as pessoas da nossa idade andam todas malucas.
- pois é... é o principio do fim.
- pois é.....
- mete um bocado de medo...
- pois mete...
- e depois, com um blog daqueles...
- ai jesus...
o porcalhoto!
- será casado?
- o que achas?... e o que é que isso interessa?
- eu acho que as pessoas da nossa idade andam todas malucas.
- pois é... é o principio do fim.
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