Monday, November 14, 2005
Thursday, November 03, 2005
A elasticidade da línguagem dos afectos
- Gosto muito de ti manel. Agora vai dormir.
- Gosto de ti mãe.
- E eu de ti. Tu és o meu lindo.
- Tu és a minha linda.
- Tu és o meu querido.
- Tu és a minha querida.
- Tu és o meu sol.
- Tu és a minha lua.
- Tu és o meu filho.
- Tu és a minha filha.
- Tu és o meu amor.
- Tu és a minha amora.
- Tu és o meu tesouro.
- Tu és a minha tesoura.
- ????????????????????????
É mais fácil viver numa favela, do que sair dela
.... porque quando você sai, você não se reconhece em nada.
Seu Jorge
Seu Jorge
Wednesday, June 08, 2005
Life (love) sentences
- "Continua assim que estás a ir pelo bom caminho"
- "Porta-te bem"
- "Tudo ficará bem se correr bem"
- "Porta-te bem"
- "Tudo ficará bem se correr bem"
Chinesices
Vou-me arrepender de escrever isto, pois vou ser gozada à brava ou pior ainda, alvo de olhares de desprezo.
É que eu tenho uma teoria, ou melhor uma suspeita.
Eu acho (ou temo) que os nomes dos restaurantes chineses querem dizer algo mais do que pensamos, do tipo: "coma aqui gato que vai gostar", ou "os restaurantes dos parolos", "água suja", por aí fora. E nesse cenário acho que os chineses gozam o prato à nossa pala!!!
Sereia única pessoa a quem ocorre uma ideia tão bizarra???
É que eu tenho uma teoria, ou melhor uma suspeita.
Eu acho (ou temo) que os nomes dos restaurantes chineses querem dizer algo mais do que pensamos, do tipo: "coma aqui gato que vai gostar", ou "os restaurantes dos parolos", "água suja", por aí fora. E nesse cenário acho que os chineses gozam o prato à nossa pala!!!
Sereia única pessoa a quem ocorre uma ideia tão bizarra???
Wednesday, May 18, 2005
SOLD OUT
Está esgotado.
NÃO ACREDITO.
Que estúpida que eu sou.
Eu vou! Tenho que ir.
Não me interessa.
Quero ter 13 anos durante 90 minutos novamente!
Tuesday, May 17, 2005
Thursday, May 05, 2005
Como se não bastassem outros indícios...
....chegou a confirmação.
Há um bocado, senti que já tinha trabalhado bastante.
Olhei para o relógio e vi (sim, vi) que eram 16 45 minutos. Então, ala que se faz tarde, despedi-me de toda a gente e “bom fim de semana gente, se cuidem!”. Peguei na malinha e bati com a porta.
Quando arranquei com o carro vejo umas luzinhas vermelhas a piscar. Era o relógio. Olhei e voltei a olhar. Ainda não eram 16 h!!! Taquicardia. Vergonha. Então, de carão, viro no primeiro quarteirão em que pude, de volta ao trabalho.
Engoli e lá entrei cabisbaixa tentando passar despercebida, para trabalhar mais 45 minutos (dos quais 20 foram para escrever este post!).
Há um bocado, senti que já tinha trabalhado bastante.
Olhei para o relógio e vi (sim, vi) que eram 16 45 minutos. Então, ala que se faz tarde, despedi-me de toda a gente e “bom fim de semana gente, se cuidem!”. Peguei na malinha e bati com a porta.
Quando arranquei com o carro vejo umas luzinhas vermelhas a piscar. Era o relógio. Olhei e voltei a olhar. Ainda não eram 16 h!!! Taquicardia. Vergonha. Então, de carão, viro no primeiro quarteirão em que pude, de volta ao trabalho.
Engoli e lá entrei cabisbaixa tentando passar despercebida, para trabalhar mais 45 minutos (dos quais 20 foram para escrever este post!).
Tuesday, May 03, 2005
Thursday, March 24, 2005
ele há dias...
.
em que as imagens e as palavras (flourescentes) circulam tanto dentro da minha cabeça, que eu nem me consigo sentar.
em que as imagens e as palavras (flourescentes) circulam tanto dentro da minha cabeça, que eu nem me consigo sentar.
Tuesday, March 22, 2005
Saturday, March 19, 2005
Não me tirem deste filme!!!!
Amigos de Alex:
- sexta feira à noite, no camarote do CCB, durante o Cirque Invisible, bebem champanhe
- passam dois dias juntos de manhã à noite a conversar no jardim
A fluir....
- sexta feira à noite, no camarote do CCB, durante o Cirque Invisible, bebem champanhe
- passam dois dias juntos de manhã à noite a conversar no jardim
A fluir....
Aviso à navegação
Apartir de hoje, os anónimos deste mundo já poderão comentar os meus posts à vontade.
turbilhão
« - Mãe, qual foi a primeira cor a aparecer?»
« - .............»
« - E o primeiro número? Qual foi o primeiro número?»
« - .............»
« - Sabes mãe, quando a minha fitinha se partir, eu vou ter uma quinta!!!»
« - foi o azul. e o zero. que bom!»
« - .............»
« - E o primeiro número? Qual foi o primeiro número?»
« - .............»
« - Sabes mãe, quando a minha fitinha se partir, eu vou ter uma quinta!!!»
« - foi o azul. e o zero. que bom!»
Experimento uma enorme sensação de estranheza
quando constato que a minha vida vai no sentido oposto ao das minhas amigas (das antigas, que graças a deus tenho umas bem boas e bem mais enquadradas nesta nova fase (fase????) da minha vida).
Saturday, March 12, 2005
A Festa
"É a expressão mais correcta e concreta da interacção humana, a partir dos conteúdos culturais subjacentes a qualquer expressão pessoal e interpessoal. (...)
Será a tal comunicação-abertura recíproca das «consciências», aquém ou além dos símbolos, numa quase fusão das pessoas, i.e. das ideias e dos valores.(...)
Implica, como acontece no transe que a ornamenta, dos mais variados modos, tantas vezes (excessos de palavras, actos, gestos e atitudes), a intensidade de uma descoberta vivencial ou existencial do humano, através da sua capacidade dita de extremos que é a fantasia: tornar-se outro, criar-se uma personagem imaginária é muito mais que uma actividade pessoal isolada, de fuga ao banal, ao coercivo ou de «despejo», libertação do acumulado, senão recalcado. (...)
Cada um de nós é radicalmente festivo porque imaginativo e imaginativo porque festivo. E tudo isso num fundo de expressividade radical que se manifesta em criatividade e transformação de ideias e valores, em lídima manifestação da actividade de fantasia e da temporalidade tridimensional, especificamente humana."
in Polis, Enciclopédia VERBO da Sociedade e do Estado, pag. 1411-1413
Será a tal comunicação-abertura recíproca das «consciências», aquém ou além dos símbolos, numa quase fusão das pessoas, i.e. das ideias e dos valores.(...)
Implica, como acontece no transe que a ornamenta, dos mais variados modos, tantas vezes (excessos de palavras, actos, gestos e atitudes), a intensidade de uma descoberta vivencial ou existencial do humano, através da sua capacidade dita de extremos que é a fantasia: tornar-se outro, criar-se uma personagem imaginária é muito mais que uma actividade pessoal isolada, de fuga ao banal, ao coercivo ou de «despejo», libertação do acumulado, senão recalcado. (...)
Cada um de nós é radicalmente festivo porque imaginativo e imaginativo porque festivo. E tudo isso num fundo de expressividade radical que se manifesta em criatividade e transformação de ideias e valores, em lídima manifestação da actividade de fantasia e da temporalidade tridimensional, especificamente humana."
in Polis, Enciclopédia VERBO da Sociedade e do Estado, pag. 1411-1413
Thursday, February 24, 2005
Estrelas no nosso Céu
Por vezes acontece-nos cruzarmo-nos com pessoas especiais.
Não me refiro a pessoas que são especiais para nós. Não é isso. Refiro-me a pessoas reconhecida e objectivamente especiais.
Pessoas que parecem feitas de uma substância gasosa e não de carne e osso.
Pessoas que vivem enquanto outras sobrevivem.
Pessoas que flutuam.
Pessoas que parecem ter uma essência etérea.
Pessoas para quem a felicidade é um estado de espírito permanente.
A felicidade dessas pessoas é um verdadeiro mistério, pois não decorre de nenhum facto da sua vida, ou das condições gerais da sua existência.
A sua felicidade é inerente, inacta.
Talvez por isso é possível encontrarmos pessoas assim de qualquer idade.
É o caso da Teresa que tem cinco anos (e é amiga do meu filho) e do meu avô que tem 86.
Este tipo de pessoas têm uma alma pura. E só o facto de estarmos perto delas faz com que nos sintamos protegidos pelo mesmo escudo que as protege, com a diferença que quando nos separamos, quem leva "a aura" consigo, são elas.
Lembro-me frequentemente da mesma imagem. A Teresa a aproximar-se da laranjeira que tem na sua casa da Cotovia, a colocar-se em bicos dos pés e a arrancar uma laranja. Depois, completamente indiferente aos quatro adultos e três crianças que a rodeavam, começa a descascá-la e a comê-la gomo a gomo, com toda a felicidade e serenidade deste mundo. Foi um daqueles momentos em que o tempo parece parar.
No caso do meu avô, lembro-me de sempre ter atribuído esta sua característica à sua infância passada em Goa. De ter sempre achado que ele ia buscar a felicidade às tardes passadas a roubar melancias com os amigos (em fila indiana, passando a melancia com o pé para o miúdo de trás e mantendo sempre a fachada de quem "está só a olhar"), e a comê-la com as mãos num muro que separava a estrada da praia.
Estas pessoas fazem amigos com muita facilidade, mesmo não tendo, na minha opinião, muito "jeito" para as relações. Isso deve-se - a meu ver - ao facto de viverem embriagadas pelo seu próprio estado de espírito, o que faz com que nem sempre sejam muito atentas ao outro.
No entanto, estas pessoas são como aquelas cartas que valem muitos pontos. E encontrá-las é, só por si, uma sorte muito grande. Não porque se possa aprender alguma coisa com elas (porque tal não é possível), mas porque é um prazer muito grande admirar e sentir (ainda que momentaneamente) os pózinhos que deixam cair.
Não me refiro a pessoas que são especiais para nós. Não é isso. Refiro-me a pessoas reconhecida e objectivamente especiais.
Pessoas que parecem feitas de uma substância gasosa e não de carne e osso.
Pessoas que vivem enquanto outras sobrevivem.
Pessoas que flutuam.
Pessoas que parecem ter uma essência etérea.
Pessoas para quem a felicidade é um estado de espírito permanente.
A felicidade dessas pessoas é um verdadeiro mistério, pois não decorre de nenhum facto da sua vida, ou das condições gerais da sua existência.
A sua felicidade é inerente, inacta.
Talvez por isso é possível encontrarmos pessoas assim de qualquer idade.
É o caso da Teresa que tem cinco anos (e é amiga do meu filho) e do meu avô que tem 86.
Este tipo de pessoas têm uma alma pura. E só o facto de estarmos perto delas faz com que nos sintamos protegidos pelo mesmo escudo que as protege, com a diferença que quando nos separamos, quem leva "a aura" consigo, são elas.
Lembro-me frequentemente da mesma imagem. A Teresa a aproximar-se da laranjeira que tem na sua casa da Cotovia, a colocar-se em bicos dos pés e a arrancar uma laranja. Depois, completamente indiferente aos quatro adultos e três crianças que a rodeavam, começa a descascá-la e a comê-la gomo a gomo, com toda a felicidade e serenidade deste mundo. Foi um daqueles momentos em que o tempo parece parar.
No caso do meu avô, lembro-me de sempre ter atribuído esta sua característica à sua infância passada em Goa. De ter sempre achado que ele ia buscar a felicidade às tardes passadas a roubar melancias com os amigos (em fila indiana, passando a melancia com o pé para o miúdo de trás e mantendo sempre a fachada de quem "está só a olhar"), e a comê-la com as mãos num muro que separava a estrada da praia.
Estas pessoas fazem amigos com muita facilidade, mesmo não tendo, na minha opinião, muito "jeito" para as relações. Isso deve-se - a meu ver - ao facto de viverem embriagadas pelo seu próprio estado de espírito, o que faz com que nem sempre sejam muito atentas ao outro.
No entanto, estas pessoas são como aquelas cartas que valem muitos pontos. E encontrá-las é, só por si, uma sorte muito grande. Não porque se possa aprender alguma coisa com elas (porque tal não é possível), mas porque é um prazer muito grande admirar e sentir (ainda que momentaneamente) os pózinhos que deixam cair.
Thursday, January 27, 2005
Confesso
que ando incomodada com o tiro no pé que o Louçã deu frente ao Portas no debate televisivo da semana passada.
Caramba, o tipo teve mais que tempo para se preparar para enfrentar o argumento do direito à vida.
Também a ajuda que recebeu dos seus colegas de partido, não veio em nada ajudá-lo.
Desconforto.
Caramba, o tipo teve mais que tempo para se preparar para enfrentar o argumento do direito à vida.
Também a ajuda que recebeu dos seus colegas de partido, não veio em nada ajudá-lo.
Desconforto.
Wednesday, January 26, 2005
ganheiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!
CENTO E OITENTA EUROS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
No Casino, numa Slot Machine, ontem à noite.
O número de créditos da máquina não parava de subir, ultrapassando o limite até então atingido. Fiquei em suspenso. "- Quando é que isto pára?"
- "No 900."
- "900 quê?"
"- Fichas"
" - quanto é que isso dá?"
"- 180 Euros"
" - e quanto é que isso dá?"
" - 36 contos".
Mas o melhor estaria para vir: a entrega do prémio foi feita numa bandeja por dois funcionários do casino (dado que ultrapassava o limite que a máquina dá).
Fiquei indiferente aos comentários dos jogadores frequentes para quem aquilo era quase bom: "pois é, mas se tivesse jogado com 2 moedas é que era!" "E se tivesse jogado com 3 moedas é que era... Era mais do triplo, porque há um bónus."
Guardei o dinheiro e joguei as minhas restantes 37 fichinhas por diversão.
Ao telefone, mãe e sogro em uníssono: "Venham já para casa!!!!"
Chegámos a casa, as crianças dormiam. E estava tudo em paz.
No Casino, numa Slot Machine, ontem à noite.
O número de créditos da máquina não parava de subir, ultrapassando o limite até então atingido. Fiquei em suspenso. "- Quando é que isto pára?"
- "No 900."
- "900 quê?"
"- Fichas"
" - quanto é que isso dá?"
"- 180 Euros"
" - e quanto é que isso dá?"
" - 36 contos".
Mas o melhor estaria para vir: a entrega do prémio foi feita numa bandeja por dois funcionários do casino (dado que ultrapassava o limite que a máquina dá).
Fiquei indiferente aos comentários dos jogadores frequentes para quem aquilo era quase bom: "pois é, mas se tivesse jogado com 2 moedas é que era!" "E se tivesse jogado com 3 moedas é que era... Era mais do triplo, porque há um bónus."
Guardei o dinheiro e joguei as minhas restantes 37 fichinhas por diversão.
Ao telefone, mãe e sogro em uníssono: "Venham já para casa!!!!"
Chegámos a casa, as crianças dormiam. E estava tudo em paz.
Wednesday, January 19, 2005
live creatively
Acabo de receber o programa da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar, e enquanto me inclino para ao Workshop Poética e Micropolítica da Mudança - Minorias Étnicas, penso no potencial literário do Workshop Os Segredos Familiares para o Tiago.
Ao espelho
Aguardo paciente e ansiosamente que um novo post traduza o teu mais recente estado de espírito.
Algo está mal.
Algo está mal quando...
Algo está mal quando já não temos paciência para as pessoas de quem mais gostamos.
Algo está mal quando já não conseguimos enfrentar as situações que se nos deparam e começamos a construir um labirinto interno como forma de fuga.
Algo está mal quando temos que estar sempre high.
Algo está mal quando a nossa vida parece um filme saído de um livro de Douglas Coupland.
Algo está mal quando...
Algo está mal quando já não temos paciência para as pessoas de quem mais gostamos.
Algo está mal quando já não conseguimos enfrentar as situações que se nos deparam e começamos a construir um labirinto interno como forma de fuga.
Algo está mal quando temos que estar sempre high.
Algo está mal quando a nossa vida parece um filme saído de um livro de Douglas Coupland.
Vida - Modo de Usar
Start by doing what's necessary, then what's possible, and suddenly you are doing the impossible.Saint Francis Of Assisi.
mais uma manhã
que começa bem. Com dois petit-fours de amêndoa (ainda quentes) e um café à minha espera!
Friday, January 14, 2005
Um Tributo ao Sr. Paulo
da Pastelaria Vitta Roma que é, neste momento, uma das pessoas que mais contribui para o meu bem estar, prevendo os meus pedidos, tendo um café à minha espera quando entro de manhã e oferecendo-me mini pastéis de nata logo pela manhã.
Assim, não há depressão que resista.
Assim, não há depressão que resista.
hoje é o primeiro dia ....
...do resto da minha vida.
já cá só tenho de meter os pés metade do tempo...
já cá só tenho de meter os pés metade do tempo...
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